2 de jun. de 2010

Câmara americana de comércio debate pirataria


Amcham da capital paulista realizou fórum de conscientização sobre o tema com educadores

O último sábado foi de trabalho na sede da Amcham (Câmara Americana de Comércio) de São Paulo, pois a entidade promoveu o IV Fórum de Conscientização de Educadores no Combate à Pirataria, ação que integra o PEL (Projeto Escola Legal), iniciativa da Câmara voltada a sensibilizar estudantes, pais e professores sobre o tema.

O fórum concluiu que o combate à pirataria será efetivo no país apenas quando houver uma mudança na cultura vigente, que é de tolerância por grande parte da população a este tipo de crime. Por causa disso, os educadores têm papel fundamental no engajamento da sociedade contra este delito, segundo Alfonso Presti, promotor de Justiça, coordenador do Programa de Atuação Integrada de Combate à Pirataria do Estado de São Paulo e professor de Direito Penal da PUC-SP.


Em sua opinião, os estudantes devem entender que os produtos piratas trazem uma ideia errônea de serem vantajosos, percebendo que representam, na verdade, uma concorrência desleal aos negócios no país, reduzindo os empregos formais e a arrecadação de tributos, recursos que deixam ser revertidos em benefício da sociedade. O fórum contou, além de palestras e debates, com oficinas que abordaram os temas: “Como a pirataria nos afeta?”, “Qual é o papel da escola nessa discussão?” e “Como introduzir esse assunto na sala de aula?”.

O Projeto Escola Legal espera atingir, este ano, 110 escolas espalhadas por ao menos oito municípios (São Paulo, Goiânia, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Blumenau e Campinas). “O PEL crescerá este ano e está bastante aprimorado devido às sugestões das escolas, apoiadores e patrocinadores”, acrescenta Viviane Mansi, presidente do comitê gestor do Projeto Escola Legal. Como ela ressalta, dentro das atividades do projeto, são trabalhados a necessidade de se adotar uma postura cidadã e o senso de coletividade.

A iniciativa conta com apoio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, vinculado ao Ministério da Justiça; do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, ligado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual; e de órgãos estaduais relacionados ao tema. Empresas e associações como Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), BSA (Business Software Alliance), Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), MPA (Motion Pictures Association), entre outras, patrocinam o projeto.

Fonte: Jornal do Video

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